25/09/2019

Alunos da Unimar são destaque internacional

Três alunos do curso de medicina da Universidade de Marília (Unimar) fizeram uma pesquisa sobre os benefícios da fruta Goji Berry, essa pesquisa realizada agora passa das 112 mil visualizações na revista eletrônica “World Journal Of Pharmaceutical Research” (Jornal Mundial de Pesquisa Farmacêutica).

O grupo universitário composto por Henrique Lemos, Gleydson Bezerra da Mota Júnior e Ana Elisa Martins Ferreira, questionaram os estudos sobre o Goji Berry ajudar na perca de peso ao ser ingerido diariamente.

Luiz diz que seu grupo escolheu o tema após perceberem que um colega de classe estava ingerindo um chá derivado da Goji Berry para ajuda-lo a emagrecer. “Nos chamou a atenção a fruta ser usada para emagrecimento, buscamos em estudos e percebemos que haviam poucos trabalhos sobre o tema, então resolvemos pesquisar quais os reais benefícios da fruta para o organismo”.

Foram três anos de desenvolvimento do trabalho, diz Gleydson. “Tivemos muitos momentos de dificuldade durante a pesquisa, porque várias matérias não tínhamos conhecimento, já que estávamos no início da graduação, mas recebemos muita orientação e ajuda de todo o corpo docente. Após este período, o trabalho só nos trouxe alegria”.

No final, os resultados os surpreenderam. Ana Elisa afirma, que a fruta tem vários benefícios, mas nenhum considerável quanto a perda de peso. “Descobrimos que o Goji Berry auxilia na diminuição do perfil lipídico, melhora o nível do ansiolítico natural e funciona como protetor hepático, protegendo o fígado das células gordurosas que estão relacionadas à cirrose alcoólica. Porém, a pesquisa mostrou que foi pouca a diminuição do peso e que tomar o chá em livre demanda aumenta os níveis glicêmicos, causando hipoglicemia”.

Patrícia Bueno uma das orientadoras, fala que o trabalho começou na disciplina Pensamento Científico, e por verem a qualidade do trabalho foi feita uma proposta pela continuidade da pesquisa e publicação. “O grupo me trouxe o tema e começamos a desenvolver o trabalho, em parceria com a docente Sandra Barbalho. Quando percebemos que a iniciação estava andando muito bem, buscamos o Programa de Iniciação Científica (PIC) e fizemos a publicação”.

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