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31/01/2021

Amparadas pela justiça, escolas particulares de Ourinhos podem retornar às aulas na próxima segunda-feira, 1º

O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou nesta sexta-feira, 29, a liminar que havia suspendido o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do estado. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) disse que irá recorrer da decisão.

Ao conceder a nova decisão, a Justiça atendeu a um pedido do governo de São Paulo e autorizou a retomada das aulas presenciais mesmo nas fases mais restritivas do plano estadual.

O presidente do TJSP, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, afirmou que cabe às famílias decidir se as crianças devem ir presencialmente à escola ou não.

Em Ourinhos, que está na fase vermelha, a mais restritiva do Plano SP, as escolas estão autorizadas a funcionar só com 35% do total de alunos por dia.

SAIBA:Prefeito Lucas Pocay afirma que escolas particulares poderão iniciar as aulas na próxima segunda-feira, 1º, em Ourinhos

Veja, abaixo, o calendário de retorno das aulas:

(As escolas estão autorizadas a funcionar só com 35% do total de alunos por dia)

Atualmente, o estado de São Paulo tem seis regiões na vermelha (a mais restritiva) e 11 na laranja – incluindo a capital e a Grande São Paulo. Além disso, todas as regiões do estado entram em fase vermelha aos finais de semana e feriados. Nos dias úteis, esse estágio vale das 20h às 6h.

Na decisão desta sexta, o presidente do TJ afirmou:

"Cabe acrescentar mais uma ponderação: existe a preocupação do Estado, mas sempre prepondera a decisão das famílias. Assim, a decisão final a respeito da participação de cada aluno nas atividades escolares presenciais cabe às famílias, especificamente ao detentor do poder familiar, delimitado nos artigos1.630 a 1.638 do Código Civil, ou ainda ao responsável legal. O Estado tem papel importante na atual quadra, e nem poderia ser diferente. Entrementes, o Estado não substitui a família".

Pinheiro argumentou ainda que a decisão do governo de voltar com as aulas presenciais "está cercada de todas as cautelas necessárias" e que "o retorno dos alunos não será total". Segundo ele, tanto as escolas quanto o poder executivo realizaram gastos para possibilitar a reabertura.

"[...] tudo isso revela um amplo planejamento, com expressivo gasto público, o que não pode ser desprezado. Da mesma forma, tudo sugere que o setor privado também efetuou gastos consideráveis e adotou um planejamento abruptamente comprometido em caso de manutenção da liminar em tela", afirmou.

Em nota, o governo do estado disse que, com a decisão desta sexta, "as 5,1 mil escolas da rede estadual ficam autorizadas a iniciar o ano letivo a partir do dia 8 [de fevereiro], enquanto que unidades particulares e municipais podem retomar antes".

"A Secretaria de Estado da Educação argumentou [no recurso para suspender a liminar] que cerca de 1,7 mil escolas estaduais em 314 municípios retomaram atividades presenciais em São Paulo desde setembro de 2020, sendo 800 na capital. Não houve nenhum registro de transmissão de coronavírus dentro dessas unidades até o momento", afirma o comunicado.

A liminar que suspendia as aulas presenciais atendia a um pedido da Apeoesp para barrar decreto do governador João Doria (PSDB) que autorizava a abertura das escolas mesmo se o estado registrasse piora nos índices da pandemia de Covid-19.

A juíza Simone Gomes, da 9ª Vara da Fazenda Pública, baseou sua decisão "na proteção ao direito à vida". Ela defendeu que as aulas presenciais não deveriam ser retomadas em áreas classificadas nas fases laranja e vermelha.

Volta às aulas

Inicialmente, a previsão era a de que o início das aulas ocorresse em 1º de fevereiro, mas o governo adiou para o dia 8 do mesmo mês. Ao comunicar a mudança, a gestão Doria estabeleceu ainda que não seria mais obrigatório o retorno presencial dos alunos de todas as escolas do estado nas fases laranja e vermelha.

Com informações do site G1


Fonte: Passando A Régua
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