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07/10/2019

Após articulação de Joice, Bolsonaro lança "o plano B"

Conversas reservadas de lideranças bolsonaristas em São Paulo, dizem que o objetivo do PSL no momento atual é achar alguém absolutamente leal e engajado com o projeto de poder do presidente Bolsonaro, para entrar na disputa da capital paulista.

Nesta situação, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), líder do governo na câmara, se coloca como uma pré-candidata, por isso passou a ser vista com olhares de desconfiança, por causa de sua proximidade e amizade com o governador do PSDB João Doria.

Esse foi o motivo da do surgimento da pré-candidatura do deputado estadual Gil Diniz.

Diniz relatou em uma entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo que “Joice se colocou como candidata, sem dar espaço para ninguém”, ninguém do grupo Bolsonaro saiu em defesa para a líder do governo.

Uma disputa branda é a esperada pela eleição presidencial de 2022 entre o atual governador João Doria e o Presidente da República, a vitória de um aliado na capital e a derrota de outro é necessário.

Em relação a Doria, um novo mandato para o prefeito Bruno Covas (PSDB) seguraria o prefeito a seu projeto presidencial, bloqueando assim uma possível tentativa de Geraldo Alckmin (PSDB) para fazer a disputa estadual, abrindo assim um caminho para apoiar à candidatura do vice a legenda tucana, Rodrigo Garcia (DEM), ao Palácio dos Bandeirantes.

A dependência unicamente da tentativa de reeleição Covas seria de alto risco para Doria. Por este motivo no ciclo de influência do governador já se tem mais dois nomes de partidos diferentes na área de eleição municipal: Cláudio Lottemberg, ex-presidente do hospital Einstein, e Felipe Sabará, presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado. Ambos sendo do novo estão no processo seletivo do partido da disputa a Prefeitura.

Os disputantes do lado “Doria” enfrentarão um candidato tucano que luta pelo mesmo eleitorado histórico: o ex-vereador e ex-ministro Andrea Matarazzo, que deixou o PSDB e migrou para o PSD.

Existem ainda na direita, dois grandes nomes que contem um forte potencial eleitoral: o apresentador José Luiz Datena e Celso Russomanno (PRB). Teria o primeiro de abandonar a TV, por esse motivo desistiu das disputas para com o senado 2018. Já o segundo tem o costume de disparar no começo das disputas, porém despenca na reta final.
               
O outro lado
 
No lado da esquerda o PT tem tido conversas internas para se decidir se lança ou não uma candidatura própria ou se apoia alguém que consiga reunir à centro-esquerda contra Bolsonaro e Doria.

Porém de acordo com França, o suporte do PT é um assunto que deve ser tratado com extrema cautela, já que o antipetismo é muito forte na capital, local em que Bolsonaro teve sua vitória contra Fernando Haddad no 2° turno da eleição presidencial.

Em vista desse impasse, se junta cada vez mais pré-candidatos à prefeitura no PT: Jilmar Tatto Carlos Zarattini, Nabil Bonduki, Paulo Teixeira e Eduardo Suplicy.

Percorrendo por fora, o PCdoB já lançou Orlando Silva, em um surpreendente movimento na história do partido. PSOL irá lançar Guilherme Boulos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.                                 
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