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04/10/2019

Cadeirante de 23 anos e senhor de 72 foram estuprados e abusados contantemente em casa de repouso

Os donos do asilo Casa Acolhendo Vidas, em Belo Horizonte (MG), estupraram um senhor de 72 anos e uma cadeirante de 23 anos. Contando ao todo 78 pessoas foram vítimas de tortura e agressão. Segundo a Polícia Civil, dentre essas pessoas 18 morreram por conta de maus-tratos. Não só os proprietários, mas também os funcionários são suspeitos de cometerem tal crime.

Os resultados desta operação foram apresentados na quarta-feira (2). A Delegada Bianca Prado esclareceu, “Sabemos que muitas vítimas ainda não foram identificadas por ausência de documentação do asilo. A maioria das provas coletadas foi através de prontuários cedidos pelos hospitais, relações cedidas pelo cemitério de Santa Luzia e relatos de família”.

Dos seis culpados por esse crime, que foram indiciados, quatro tem parentesco familiar, são eles: Elizabeth Lopes Ferreira, de 47 anos, o marido, Paulo Lopes Ferreira, 53, e as duas filhas, Poliana, 27, e Patrícia Lopes Ferreira, 21 anos. As mortes das pessoas que usufruíam do asilo foram causadas, ou adiantadas, por não proverem o cuidado necessário.

A delegada relata que “as medicações não eram ministradas, a higiene era precária e as feridas não eram tratadas. Depois de realizadas perícias médicas, verificou-se que muitos internos estavam desnutridos e desidratados. Havia uma privação de alimento e água para eles, que chegava a três dias. O que vimos ali nunca se viu na história da Santa Luzia”.

As investigações tiveram início logo após uma denúncia efetuada por um médico também de Belo Horizonte. O médico explicou que os moradores do asilo eram vítimas de constante violência física e psicológica. Poucos dias antes dessa denúncia um interno teria morrido de desidratação logo após dar entrada no hospital.

De acordo com a Delegada, a moça de 23 anos foi à vítima mais abusada do asilo. Relatos de testemunhas confirmam que Paulo e sua mulher Elizabeth eram vistos mais de uma vez forçando beijos na boca da cadeirante. O relato de uma interno do local fala que a garota dormia vestida mas acordava sem roupa alguma. Em algumas noites, gritava perante os abusos.

Um senhor de 70 anos foi estuprado por Elizabeth quando tinha 70, ela o obrigou a fazer sexo oral e outros atos sexuais com a mesma. Ainda com todo esse abuso alguns internos eram colocados de castigo, privados de comida ou água. Além de alguns estarem com o estado de saúde em um estado precário devido a tudo isso, e para completar o ambiente era insalubre com uma fossa visivelmente transbordando.

As vítimas foram encaminhadas para serem cuidadas por médicos e depois tomar assim as providências cabíveis perante esse caso. De imediato sete foram transportado para o hospital por aparentarem quadros de fratura, pneumonia, glicemia e pressão alteradas, ferida profunda e até mesmo uma idosa com afundamento craniano, resultado de uma recente agressão.           

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