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03/10/2019

Daniel Alves explica volta para o Brasil

Deixando a modéstia de lado, Daniel Alves comenta sobre seu retorno para o Brasil. O SPFC contratou o lateral direito de 36 anos, em agosto. Ele falou que mesmo existindo clubes europeus que gostariam de contrata-lo, voltou ao Brasil para mostrar exemplo.

O jogador explica em uma entrevista à revista CQ Brasil. “O Brasil precisa urgentemente de grandes exemplos em vários setores. Somos um país muito egoísta, onde se o meu estiver bom, o do outro não importa. Assim não se cria uma nação sólida e nem sensibilidade entre as pessoas. Gostaria de ser uma dessas referências, esse é meu desafio aqui”.

Mesmo estando somente há dois meses no clube, Daniel já se envolveu em algumas polêmicas no SPFC. Um exemplo foi o pedido de demissão de Vagner Mancini para o São Paulo, alegando que Daniel estava influenciando as decisões do time.

Em um áudio vazado com a aparente voz de Mancini o ex-coordenador técnico disse, que o jogador teria pedido a contratação de Fernando Diniz. Por este motivo, foi feito o pedido de demissão. O lateral reclamou não ser compreendido para à revista GQ Brasil.

Daniell tentou se explicar após o empate do SPFC com o Flamengo dizendo, “Sempre pegam as coisas ruins de qualquer frase que eu falo, mas não a mensagem completa”.

“Aqui a gente preza sempre pelo bem do São Paulo. Se eu tiver que ficar com alguma coisa do Mancini, fico com o grande cara que conheci. Às vezes, quando você está em um momento de decepção, ‘caliente’, você tem que respirar antes de fazer declarações, que não vem ao caso. Penso que está fora de lugar tudo isso. Se eu tivesse esse poder, queria ter em casa, mas nem em casa tenho esse poder, imagina no São Paulo. A gente preza pelo bem do São Paulo, pelo crescimento do clube. Não pensamos nunca no individual, no bem para nós. É isso o que vamos prezar, independente do que estejam falando”, declarou.

Aposentar, no momento não está em seus planos, “Quero ir para a Copa de 2022” falou a revista. Continuo dizendo “Depois eu penso em parar, sobretudo se o resultado for bom. Meu sonho não é conquistar cinquenta títulos (tem 40 atualmente), não vai caber nenhum troféu no meu caixão. Quero levar comigo sensações, momentos vividos”.

Após se aposentar o jogador comentou querer ser palestrante para jovens e adolescentes com respeito a “conscientização humanitária” e ser stylist. Até mesmo o mundo da música ele anseia ao falar “Brinco que, na verdade, sou músico e meu hobby é futebol. Quem sabe eu não lanço um álbum?”.
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