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30/09/2019

Doria e MDB resultado da aliança isolaria Skaf

Emedebistas aguardam comandar uma pasta e indicar nomes para outros cargos no segundo escalão da administração, mesmo contando com apenas três deputados. Tudo envolve as eleições de 2020 e de 2022 através de uma negociação, com uma provável aliança entre o governo de João Doria e o MDB.

O vice-governador Rodrigo Garcia (DEM), hoje o principal operador político de Doria no Palácio dos Bandeirantes, que está conduzindo a conversa com o objetivo de isolar o presidente da FIESP, Paulo Skaf, no MDB que não vem participando ativamente das conversas.

De acordo com interlocutores do governo tucano, a meta a ser alcançada é formar com os partidos de centro uma frente que sirva de base para a candidatura de Doria ao Palácio do Planalto, de Garcia para o governo do Estado em 2022 e para o prefeito Bruno Covas á reeleição em 2020. O MDB negocia também uma entrada do partido ara a prefeitura de São Paulo.

Segundo emedebista, a cessão ao partido do instituto de saúde de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (LANSBE), ou qualquer outro serviço da área da saúde está sendo negociado. Para obter maior tempo na Televisão e no rádio, o prefeito quer entra na disputa com a retaguarda da cidadania, DEM, MDB e PP, isso com apoio do governador.

Já ocorreram três reuniões com a presença do vereador Ricardo Nunes, presidente do diretório municipal do MDB, juntamente com interlocutores de Covas para definir o ingresso definitivo do governo, já de olho na campanha.

No lado do governo municipal, depois do vereador João Jorge (PSDB), ex-secretário da Casa Civil, não ter conseguido avanços, quem tomou conta das rédeas das negociações com Nunes foi o Secretário da Educação, João Cury. As conversas entre MDB Covas e Dorian têm sido realizadas com o máximo de descrição para não ofender Skaf, que quer disputar novamente o governo Paulista em 2020.               

Estratégia de chapa

Garcia tem se empenhado em fortalecer a chapa de Bruno Covas visando abrir caminho para o PSDB interromper sua tradição de lançar um candidato próprio para o Palácio dos Bandeirantes e apoiar a candidatura do vice-governador em 2022, quando ele assumir por oito meses o governo. Rodrigo, então, disputaria a eleição no cargo.

Foi feito em 2018 uma tentativa similar por Geraldo Alckmin para que o PSDB apoiasse a candidatura de seu vice, Macio França, em troca do apoio do PSB na eleição presidencial. Após a base dos tucanos se rebelarem e apoiarem à candidatura de Doria a estratégia foi perdida.

Será determinante a vitória de Covas no Palácio dos Bandeirantes para os projetos de Garcia e de Doria. Existe ainda o temor de que o prefeito se uma a Alckmin em um movimento para tentar a candidatura própria e não uma alinhada com o projeto nacional do governo.

O cientista político Rodrigo Prando, professor da Universidade Mackenzie falou, “O Doria está fazendo uma leitura do tabuleiro do xadrez político”, ele avaliou que, há a própria candidatura de Doria a presidência no cálculo, não só as eleições de Covas e Garcia, mesmo com os últimos anos turbulentos, “o MDB ainda é um partido importante no plano nacional”, assim o apoio do tucano favoreceria a candidatura do tucano ao Planalto.
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