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22/11/2019

Facebook e Google violam os direitos humanos

Foto: Reprodução/Internet

O modelo de negócios de gigantes da tecnologia, com Facebook e Google foram considerados pela Anistia Internacional, uma ameaça aos direitos humanos. A entidade tem como objetivo, focar no monitoramento de dados de cidadãos, e sua conclusão referente as empresas foram publicadas em um documento nessa última quinta-feira (21).
 
“Apesar do valor real dos serviços que oferecem, as plataformas do Google e do Facebook têm um custo sistêmico. Os modelos de negócios dessas companhias baseados em monitoramento forçam as pessoas a fazerem uma barganha de Fausto, pela qual elas aproveitam online seus direitos humanos ao se submeterem a um sistema que implica em abusos desses direitos”, conta uma parte do documento.
 
“Primeiramente, é um ataque contra o direito a privacidade numa escala sem precedentes, e posteriormente um efeito cascata que oferece riscos a uma série de outros direitos, de liberdade de expressão e opinião a liberdade de pensamento e direito a não discriminação”, continua. “Essa não é a internet que as pessoas esperavam”, finaliza o documento.
 
É pedido pela Anistia Internacional uma regulação governamental, e alega que o modelo de autorregulação dessas empresas se esgotou “O Google e o Facebook estabeleceram políticas e processos para responder aos seus impactos em privacidade e liberdade de expressão, mas, dado que seus planos de negócios baseados em monitoramento afetam a essência do direito à privacidade e colocam em sério risco outros direitos, as empresas não estão nem adotando uma postura holística, ou questionando se os seus modelos de negócios são compatíveis com responsabilidade de proteger os direitos humanos”, diz o documento.
 
O Facebook discorda do que é dito no documento. “Discordamos fundamentalmente do documento. Nosso modelo de negócios é como grupos como a Anistia Internacional, que tem anúncios no Facebook, alcança apoiadores, levanta fundos e avança a sua missão”, disse um representante da companhia.
 
Um comunicado emitido pelo Google diz que a empresa está trabalhando para dar mais controle de seus dados para às pessoas. “Reconhecemos que as pessoas confiam a nós suas informações e temos responsabilidade de protegê-la. Nos últimos 18 meses, fizemos mudanças significativas e construímos ferramentas para dar às pessoas maior controle sobre suas informações”.


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