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28/02/2021

Greve sanitária pode começar nesta segunda-feira

Na contramão da determinação do governo Suéllen Rosim (Patriota) pelo retorno parcial às aulas presenciais, trabalhadores da Educação da Prefeitura de Bauru presentes em assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm), realizada virtualmente na última quinta-feira (25), decidiram, por unanimidade, entrar em greve sanitária a paryir desta segunda (1). A adesão é voluntária. Mas, na prática, o que isso significa?

Advogado da entidade, José Francisco Martins explica que a medida não prejudica os alunos da rede que, em caso de ampla adesão, seguiriam tendo aulas em ambiente virtual e tendo à disposição atividades impressas nas unidades de ensino.

O sindicato defende que as aulas presenciais sejam retomadas apenas quando todos estiverem vacinados, para que, assim, seja possível garantir o retorno seguro, "que não coloque em risco milhares de vias, apenas para satisfazer interesses políticos".

A greve sanitária tem início no dia 1 de março, mesma data em que está prevista a volta de estudantes às salas de aulas. As entidades sindicais alegam que o instrumento é assegurado pelos tribunais da Justiça do Trabalho sob condições inadequadas para o trabalho, com riscos à saúde e à vida. O Sinserm classifica como irresponsável a retomada determinada pela prefeita Suéllen, diante da superlotação dos leitos hospitalares, "em um dos momentos mais críticos da pandemia de Covid-19".

CONSCIENTIZAÇÃO

Servidora municipal da Educação, Renata Ribeiro, que concorreu à Prefeitura de Bauru em 2020 pelo PSOL, afirma que o retorno não coloca em risco apenas os funcionários da rede, mas toda a cidade.

Ela alega que não foram dadas respostas a questionamentos de protocolos sanitários. "Não teve conscientização da população de como seria o ensino híbrido nem como preparar as crianças, muito menos foi informada a verdade quanto à estrutura", manifestou-se, referindo-se às escolas da rede.

 



Fonte: JC Net
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