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02/03/2021

Mourão rejeita toque de recolher nacional: ‘Não somos ditadura’

Para o vice-presidente, não há como impor medidas do tipo à população
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comentou, nesta terça-feira (2), um pedido feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para a adoção de um toque de recolher nacional. Ao falar com a imprensa durante sua chegada ao Palácio do Planalto, Mourão disse que não adianta “querer impor algo nacional” e que a melhor solução é focar na vacinação contra a Covid-19 e na conscientização da população.

A sugestão foi dada pelo Conass nesta segunda-feira (1º), quando o conselho divulgou uma carta pedindo uma série de medidas com o objetivo de “evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde”. Entre elas estava o toque de recolher das 20h às 6h.

 

Para Mourão, não há como impor a medida em cima da população.

– Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo – apontou.

Ele também deu sugestões de medidas que poderiam ajudar na questão.

– Acho que tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí. E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa – ressaltou.

 
       
 
 

 

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