Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), na manhã do dia 28 de janeiro, de 2018 a vítima teria tido um desentendimento com a ex-namorada e a agrediu. Familiares souberam do fato em um churrasco e prometeram vingança.
No final da noite, os acusados encontraram a vítima e a agrediram com socos e chutes. O coletor foi colocado no carro e torturado pelos criminosos, que usaram um alicate para cortar parte de dois dedos.
Por fim, os acusados levaram a vítima até o quilômetro 316 da rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), próximo ao distrito de Rosália, onde o alvejaram com tiros no tórax e costas.
Os bandidos abandonaram Silva no local, que foi encontrado por populares e prestaram socorro.
O autônomo foi indiciado pelo crime de tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima). A pena pode chegar até 20 anos de prisão em regime fechado.
Comparsas – Em agosto de 2019, o Tribunal do Júri julgou os comparsas Juliano Serrano da Silva Rodrigues, Luciano da Silva Rodrigues, Kleyton Rodrigues Bispo Cadina e Jayro da Silva Rodrigues Filho.
Os jurados acolheram a tese apresentada pela defesa dos réus e os condenaram pelos crimes de tentativa de homicídio privilegiada (causada após violenta emoção) e tortura. O bando foi sentenciado a cinco anos de prisão em regime semiaberto.
Fonte:JM