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01/02/2021

Em Tupã, gás de cozinha atinge R$ 82 no preço à vista

As revendedoras tupãenses já estão repassando aos consumidores o novo reajuste sofrido no preço do gás de cozinha. O botijão de 13 quilos que estava custando, em média, R$ 79,00 no preço à vista, agora custa cerca de R$ 82,00. Neste caso, o reajuste foi de 3,79%.

No preço a prazo, com retirada no depósito, o produto já pode ser encontrado a R$ 95,00.

Com o preço cada vez mais elevado, encarecendo as despesas domésticas, muitas empresas já estão traçando estratégias para chamar a atenção dos consumidores. É o caso de uma revendedora localizada na Rua Potiguaras, 519. Na empresa, os clientes ao adquirirem o gás de cozinha participam de uma promoção com descontos de R$ 2,00 a R$ 10,00 no produto e ainda concorrem ao sorteio de diversos prêmios. Tudo para que o cliente não se sinta tão prejudicado com os atuais preços praticados pelo mercado do setor.

Em Tupã, gás de cozinha atinge R$ 82 no preço à vista
Em Tupã, gás de cozinha atinge R$ 82 no preço à vista


Reajuste

Em nota encaminhada à imprensa, o Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo) explicou que, para entender a composição de preços do botijão de gás no Brasil, é preciso ter clareza dos fatores que interferem no seu custo.

O cenário internacional aquecido pela retomada da economia é ótima notícia, mas provoca a alta das commodities. Resultado: reflexo também no preço do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) aqui, afinal mais de 30% do GLP que consumimos é importado. O aumento do preço do GLP no Golfo do México, nos primeiros dias de 2021, foi de mais de 30%, em dólares.

De acordo com o sindicato, o Inverno no hemisfério e o reaquecimento do mercado petroquímico na China estão entre os motivadores da alta demanda por gás e, claro, da alta do preço.

Ainda assim, o GLP mantém-se como um energético de custo bastante razoável. Por dia, para uma família de três pessoas, representa R$ 1,24; seu custo médio para preparar uma refeição individual é de R$ 0,21.

A nota ainda pondera o preço do botijão em função da sua durabilidade. Dados da PNAD 2019 mostram que um vasilhame de 13kg dura, em média, 60 dias. É suficiente para o preparo de mais de 325 pratos de comida.

Tomando-se o valor do salário mínimo (R$ 1.100,00) como base, o custo mensal do gás seria equivalente a 3,4% do rendimento.

O sindicato concluiu que o GLP não tem uma barreira de acesso em função do seu preço, mas sim em função da renda de uma parcela da população. Embora famílias com rendimento acima de dois salários mínimos não encontrem dificuldades para comprar o gás, se o governo encara o preço do GLP como um fator desafiante é recomendável um olhar social para os menos favorecidos. Como exemplo, alguns países possuem programas muito eficazes que, em um sistema semelhante ao Vale Transporte, transfere recursos, exclusivamente para a compra de gás, a famílias mais pobres. Assim, elas têm parte do custo coberto pelo benefício fornecido, acrescentou.


Fonte: Tupã City
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