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04/10/2019

Crises alérgicas reduzidas por vacina

 (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock/Getty Images)

Aqueles sofrem de rinite alérgica sabe o quão ruim é ter isso. Mas saiba que você não é o único. De acordo com Associação Brasileira de Alergia e Imunologia 10% á 15% da população sofrem com isso e as crises geram um negativo impacto no dia-a-dia da vítima dessa doença.

Mas há esperança, um estudo realizado 2016 pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP) provou que sintomas da rinite desaparecem em 79% dos casos, ao fazer um tratamento com vacinas.

A otorrinolaringologista Milena Costa esclarece que "No longo prazo, a vacina é muito melhor, porque o medicamento via oral ou spray nasal atuam naquele momento, tiram da crise, mas são uma medicação pontual, não atuam no sistema imunológico igual à vacina".

Uma dona de casa chamada Rita Eliana Acerbi da Silva relata a experiência após fazer o tratamento. Rita conta que tinha uma alergia “que nunca passava”, principalmente ao se depara com ácaros, certo dia sentiu que havia chegado a seu limite e resolveu ir até uma clínica especializada para uma consulta. Atualmente com seus 54 anos, ela vive muito melhor. "Posso limpar a casa normalmente que não tenho nada." Rita continua dizendo que de vez em quando seu nariz teima em coçar, mas nada comparado à forma alérgica de antes.

A otorrinolaringologista fala que pessoas de todas as idades podem fazer o tratamento. Mas há certos grupos de pessoas que deem evitar o tratamento: quem tem asma descontrolada, doenças crônicas ou autoimunes. Essas preocupações existem para com essas pessoas por ser uma vacina contendo o mesmo agente que causa a alergia. Se hipoteticamente alguém com essas condições adquirir esse agente no corpo a resposta na maioria dos casos é negativa. A médica completa, "O efeito pode ter risco à vida do paciente".


Como funciona o tratamento

 

Antes de a vacina ser prescrita pelo médico, é feito um para identificar quais fatores de resposta à pessoa tem com relação à alergia. As opções derivadas são ácaro, pólen, pelo de animais ou fungos, por exemplo. Para não fazer o exame de sangue, o teste cutâneo poder ser realizado, depositando sabre a superfície da pele gotas contendo alérgeno para se verificar a reação.

Cada pessoa recebe uma vacina especifica, contendo o seu causador de alergia. Isso serve para o seu sistema imunológico “se acostume” com a substância e não reaja de forma a inflamar. O tratamento está disposto a manutenções que podem levar de 3 a 5 anos, porém não quer dizer que dure menos. No caso de Rita ela ficou tomando a injeção subcutânea por 6 meses.


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