Bem-vindo -
06/11/2019

Waze testará pontos de encontro para caronas em São Paulo capital

Foto: Waze/Divulgação

Nessa terça-feira (5), o Waze o aplicativo de navegação no trânsito, vai começar a testar “pontos de encontro” para realização de seu serviço de carona, o Waze Carpool, na cidade de São Paulo. No início, serão cinco espaços, em bairros como Itaim Bibi, Vila Olímpia, Pompéia e Butantã – neles tanto o passageiro quanto o motorista que fazem usufruto do serviço poderão se encontrar, facilitando o embarque e o desembarque. “É um desafio de design que as cidades precisam enfrentar”, alegou Thais Blumenthal, líder global da área de dados para cidades do Waze.
 
Por um período, os espaços serão um projeto piloto, em parceria da empresa com a cidade de São Paulo. Quatro dos pontos de encontro serão totens, enquanto um deles será um parklet que estava abandonado e cuja manutenção foi assumida pela empresa.
 
De acordo com Blumenthal, a parceria realizada com a prefeitura de São Paulo descreve uma licença de uso como um “evento”, com validade de 30 dias – segundo a executiva, existem espaços para a expansão. Cada ponto de encontro de encontro foram determinados por meio de dados de demanda por caronas dentro do aplicativo. “É algo pioneiro, não existe ainda esse tipo de projeto, mas estamos estudando como tornar isso algo permanente com a Prefeitura. Provavelmente, será no formato de parceria Público-Privada”, disse.
 
O Carpool foi lançado em 2018 na cidade, ele conecta motoristas com acentos disponíveis e passageiros que querem uma viajem mais confortável, porém ainda está longe de deslanchar. Mesmo a capital paulista tendo um 4,5 milhões de usuários do app, a maior cidade do Waze no mundo, apenas 2 milhões de caronas foram concedidas em todo o Brasil desde o lançamento do serviço.
 
“É pouco, mas são números que mostram o impacto que a carona pode ter no futuro”, reconheceu o presidente executivo do Waze, Noam Bardin, durante o evento. De acordo com ele, a maior dificuldade para que o app decole é transformar os costumes das pessoas, que possuem o habito de andar em carros sozinhas. “Nada vai nos salvar do trânsito, não importa se você está numa Ferrari ou num carro popular. É preciso mudar de comportamento.”
 
Essa é uma das frentes da empresa, que é de propriedade do Google – a outra são anúncios exibidos ao usuário durante sua navegação pelo aplicativo. “É uma frente em que estamos mais avançados, enquanto o Carpool é mais difícil: precisamos ter equilíbrio entre o preço que o motorista gostaria de receber para rachar a gasolina e o que o passageiro aceita pagar em vez de usar um aplicativo ou seu próprio carro”, falou Bardin.

Compartilhe!
Deixe seu comentário

Veja
Também

Mais Informa
© Copyright 2019 Mais informa. Informação mais precisa. Todos os direitos reservados.